quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Wonderful World II



Nas calçadas abençoadas da Vida tenho a sorte de me cruzar com gente com sentido de humor, bem formada, agradável, culta e tudo o que podemos auspiciar conhecer, mas também me deparo com gente demasiado fútil, vazia e deslumbrada e com tão pouco tanto intelectual como material...
Todos temos momentos no decorrer da nossa existência em que algo de alguma forma nos cega, mas quando isso é uma constante torna-se um vazio enorme.
Existem personagens que apenas vivem na sua própria realidade distorcida, esquecendo-se completamente que existe uma outra realidade à qual ninguém pode fugir por muito tempo, correndo o risco de sérios danos colaterais.
Acho agradável um pouco de futilidade ou vaidade, acho que todos temos esses momentos, desde que em doses certas, faz parte, experienciar a vida, agora (sobre)viver num mar de futilidade sem nunca dele sair enrolado em ondas constantes de disparate, acreditando piamente que é normal? não só é uma chatice para quem está em seu redor, como um suicidio intelectual para a própria pessoa que se torna uma vítima de si mesma. Pois não vive a vida, sobrevive sem se conhecer, põe máscaras e não aproveita tudo o que a vida pode dar...
Aborrecem-me pessoas que estão sempre com jogos e mentiras, de gente que ainda não acabou uma fantochada e já esta a pensar na próxima.
Não aprecio que atirem areia para os olhos dos outros passando-lhes um atestado de estupidez.
Não simpatizo com gente que se acha superior a algo ou a alguém!
Não tolero pessoas de duas caras, com o discurso do agrada a todos.
Não tolero pessoas que se acham mais do que na realidade o são, pois todos somos diferentes e é nessa diferença que evoluimos!

Sim, sou intolerante a tudo o que não interessa na minha Vida!

A vida é curta demais para me ocupar com o disparate dos outros, quero conhecer-me, experenciar tudo o que puder, VIVER sendo eu mesmo!

Rik

“Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores
que se estendem sobre as coisas. Talvez não possa acabar o último, mas quero tentar.”

Rainer Rilke

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