
O Outono
È durante o Outono que paro para respirar.
Olhei para a minha bebida, o gelo já quase derretera. Um pardal surgiu vindo de lado nenhum e pousou na varanda. Colocou a sua cabeça de lado, examinou-me por breves momentos e depois afastou-se assobiando.
E lembrei-me de quando era criança e ia para a escola.
Ontem a noite nadei no mar, reproduções sonoras delirantes fizeram-se cair como bombas atomicas na minha cabeça, deixando-me momentaneamente em desiquilibrio. Nadei e esbracejei de costas como uma cria de uma foca. A água era uma extenção lisa, escura e salgada e o céu um diagrama de mitos. Fiquei deprimido como um raio, (já para não dizer frio como um raio) - cinco segundos de felicidade morna quando quando esvaziei a bexiga. Ali sozinho, olhava para trás, para a cadeia de luzes da avenida marginal.
Cheguei a casa, não acendi as luzes. A obsquridade quente e a chuva continua a confortarme. Tal como a luz do sol e a musica do Eddie Vedder me deixa a flutuar para os sonhos.
Acendi um cigarro, e abri a janela.
Haaaa é Outono e eu não poderia de deixar de lhe dar as boas vindas.
Só porque sim, ele merece!
Eva
Gostava de saber onde vais buscar essas imagens tão inspiradoras para os teus igualmente inspiradores textos...
ResponderEliminarClaudia
ResponderEliminarAs imagens roubo-as de outros blogs, mas a maior parte são do www.deviantart.com
Os textos, bem a inspiração para os textos, vem de tudo que me rodeia, é só pousar as mãos no teclado e colocar uma musiquinha e Rock en rolla ;)
Outono envolvente com as suas mornas memorias.
ResponderEliminar... só na minha imaginação.